segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O Salgueiro.



Não há desmerecimento às outras árvores quando o salgueiro é referido como sagrado, pois a árvore carrega este título desde tempos longínquos, em diversas culturas e regiões de todo o mundo.

O salgueiro tem origem no Leste Asiático. O culto a esta árvore atravessou a Ásia passando por todo o oriente, chegando ao extremo oeste da Europa até os limites das Ilhas Britânicas. Dizem que, provavelmente, estivesse entre as principais árvores que ornamentavam os jardins da babilônia. Na Grécia, era consagrado às grandes deusas como Hera e Hécate. Normalmente dedicado às deusas noturnas ou lunares por sua forte ligação com o feminino.

A palavra “Witch” (bruxa) deriva de “Willow” (salgueiro). A árvore, desde a idade média, está associada às bruxas e as bruxas, por sua vez, ao feminino. É compreensível, portanto, que a árvore esteja ligada a ambos.

“Ele é acolhedor, é maternal e sua aparência misteriosa e, ao mesmo tempo protetora, parece esperar para lhe dar um abraço”.

Os antigos o viam como um ser maternal e acolhedor. Considerando a árvore como um símbolo da mulher.

Entretanto, apesar da forte ligação com o sexo frágil, o salgueiro é uma árvore muito resistente, principalmente ao fogo, sendo considerado inútil para a lenha.

De um simples galho de salgueiro, sem grandes cuidados, uma nova árvore brota e seu crescimento é relativamente rápido. Ele é bastante tolerante às secas e chuvas em excesso.

Na realidade, o excesso de água é muito benéfico ao salgueiro, é uma das árvores prediletas para cultivo à beira de lagos e rios, pois seu tronco nunca apodrece.

Os antigos consideravam a árvore sagrada, principalmente, por suas propriedades medicinais que contém, entre outros, poder anti-inflamatório e analgésico. Tal conhecimento ultrapassou os séculos e hoje é um dos mais eficazes e utilizados medicamentos, a “aspirina”. Desde tempos remotos já utilizavam a casca do salgueiro no combate a diversas enfermidades.

Tamanhos são os benefícios desta árvore que não deixam dúvidas sobre o motivo de carregar a alcunha de “Sagrada”.

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